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Empoderamento em Saúde

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Empoderamento em Saúde

 

‘Empoderar é um processo em que o propósito de uma intervenção educativa é

aumentar a capacidade de pensar criticamente e

agir autonomamente.’Paulo Freire

 

O cuidado em saúde tem um papel importante, especialmente no gerenciamento das doenças crônicas como Diabetes, Hipertensão, Obesidade, Dislipidemias, Depressão, entre outras.

Muito se tem falado em ‘empoderamento do paciente’ em promoção de saúde. Em torno dessa questão, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define o que seria empoderar o paciente: significa promover o desenvolvimento e a implementação de políticas, estratégias e serviços de saúde que capacitem os pacientes a se envolver no processo de tomada de decisão e gestão de sua condição, de acordo com a sua preferência, enquanto aumenta a consciência sobre os seus direitos e responsabilidades.  Resumindo, significa capacitar os pacientes para que eles tenham o direito de fazer suas próprias escolhas sobre sua saúde.

Todos nós somos ou seremos pacientes ao menos uma vez na vida. E o quão passivos somos quando estamos no papel de pacientes? Qual é a relação que temos com os profissionais de saúde e todo o sistema da saúde? Somos capazes de tomar decisões acertadas?

Ao invertermos os papéis, nós, profissionais de saúde da Integralmed, trabalhamos de forma integrada, contribuindo para o empoderamento dos nossos pacientes! Buscamos conhecer de perto nossos usuários, seu contexto, as potencialidades e adversidades, para manter uma relação profissional-paciente que propicie o empoderamento.

O importante papel que o profissional de saúde desempenha no empoderamento do usuário para um cuidado promotor de saúde, ocorre no sentido de orientar as medidas necessárias e cabíveis que cada usuário poderá realizar de acordo com a sua realidade. Com esse intuito, é essencial uma prática em saúde humanizada, focada também nos determinantes sociais. Deve-se repensar a Promoção da Saúde em uma lógica do autocuidado, focada em uma relação de diálogo, na qual profissionais e pacientes devem compreender que seu sucesso depende da negociação partilhada. Faz-se necessário, portanto, que os profissionais desenvolvam uma prática pautada na interação e na troca de experiências entre os integrantes da equipe de saúde, com vistas a oferecer uma assistência integral, que valorize o autocuidado como parte da vida, necessário ao bem-estar e desenvolvimento humano.

Por fim, ao pensar o modelo de assistência ao doente crônico, torna-se necessária a correta qualificação dos profissionais inseridos na estrutura de saúde, implantando o empoderamento como pilar da sua prática de cuidado, em uma lógica intersetorial e interdisciplinar.

 

Dra. Claudia Rafaelli - CRN 3/7512

Nustricionista Clinica Equipe Multidiciplinar IntegralMed